sexta-feira, 16 de março de 2007

Boa-tarde,pessoas.
Como se pode ver, ultimamente estou meio que...sem palavras.É, sem palavras.Então busco as dos grandes escritores e posto aqui.Mas hoje,mesmo que seja só um pouquinho,resolvi escrever.Esse blog nasceu da necessidade da escrita.Exercitar as palavras.E às vezes elas fogem de mim,como o diabo da cruz! Sinto-me uma estranha nesse paraíso das letras.Mas sigo indo.Um dia chego lá!

Bem, é triste pra mim não ter um tema em foco.Daí fico como o incrível Hulk,vagando pela estrada afora.Perdidaça!Meus dias têm sido um tanto quanto desmotivantes.E quando isso acontece eu fico sempre assim,sem criatividade.E além disso tem chovido bastante.Quando chove eu fico nostálgica.Quando fico nostálgica eu escuto música.Quando escuto música fico melancólica.Estando melancólica fico sem ação.E dá nisso daqui:texto sem objetivo.Objetivo que eu digo, é dissertar acerca de um tema relevante.

Sabe, chega a ser estranho tamanha exposição.Meu blog não é divulgado,apenas fica exposto no meu perfil no orkut.Não tenho noção nenhuma de que alguém lê isso.Mas percebo que a quantidade de visitas no meu perfil tem aumentado a cada dia,e não entendo o motivo.Não tenho visitado quase ninguém.E,além disso, há poucos escritos que possam gerar curiosidade.Assim, resolvi me esconder justamente no meu blog! Dá pra acreditar???

Sinto uma imensa liberdade de escrever aqui o que sinto realmente,na utópica certeza[!] de que ninguém vai ler...Sempre existem os que gostam de ler.Mas como não saberei mesmo,disponho-me a despir os sentimentos sem medo algum.E hoje,pelo texto ora discorrido,estou na minha fase down,completamente.Vejo que não há motivos grandiosos para me sentir assim.Mas me sinto. Como diria um escritor que agora esqueci o nome, "meus problemas são sempre os piores.Acontecem comigo." E é verdade. Todo mundo sempre procura amenizar seu sofrimento a partir do sofrimento alheio.Medir grau de sofrimento parece coisa de masoquista mesmo.Sadismo puro.Não gosto disso.Sofro os meus problemas e pronto!

Cada um que carregue sua cruz,poderia dizer.Porém, tenho sempre a leve impressão que carrego a cruz alheia também,além da minha cruz pesada.Eu me envolvo com problemas dos outros,se já não bastassem os meus.É,aqueles que,de uma forma ou de outra,tendem a me atingir.E daí vira uma bola de neve que me deixa,muitas vezes,sem saída. E tomando as dores,meu corpo não aguenta.Queria aprender o jogo do contente,daquela garotinha dos livros infantis.Mas vejo que não dá! Sempre que eu quis brincar disso eu acabei sofrendo mais, quando,finalmente, "caía na real", segundo a gíria populesca.

Pois bem. Esse texto, que começou despretensiosamente, se delongou por linhas e linhas e deu essa cria mal feita.Outro dia eu estava no trabalho,pensativa.Um colega me perguntou o que era.Preferi não dizer nada.Alguns momentos é melhor o silêncio do que dizer coisas que se vá arrepender depois...Detesto pessoas que vivem reclamando da vida.Por essas e outras que tenho aprendido a guardar as minhas reclamações somente pra mim.E pro meu blog,que ninguém vai ler mesmo...[risos]

Ah, acho que vou entrar nessa do jogo do contente...

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