sábado, 21 de abril de 2007

DE TEMPOS EM TEMPOS

eu faço como Quintana: uso a saudade para fazer as coisas pararem no tempo...Essa semana foi duríssima pra mim,cheia de tristezas, saudades, desconsolos e vontade.Vontade essa de deixar o tempo voltar há exatos 16 anos, quando me via em casa,cercada por todos de minha família.Época boa,vejo hoje.Mas somos humanos, achamos sempre que está faltando algo,um complemento em nossa vida atual. Hoje sinto falta dos meus irmãos que moram longe,dos sobrinhos 'barulhando' pela casa,subindo nos sofás...Aliás, a Ana Luisa fazia muito isso; os outros dois sobrinhos não vi fazer, ainda,porque os vi bebês...É, saudade de algo que ainda vai acontecer.Isso, vai acontecer. São essas minhas vontades.Culpa das circunstâncias...Circunstâncias são como labirintos:entramos nele, perdemo-nos e às vezes ficamos sem saída, porque há lugares com entrada e nem sempre com saídas...

É a vida e suas vicissitudes tão peculiares, que nunca conseguimos entender. Estão alí as situações , que muitas vezes não sabemos lidar e aprendemos 'na marra' como contorná-las.E com isso vou crescendo em maturidade. Uma vez li algo assim: a maturidade não está relacionada com o número de aniversários que fazemos,tão somente pelas experiências adquiridas. Acho que eu já esteja com 45 anos.É, acho um número razoável para as responsabilidades impostas pelas circunstâncias. Mas lá no fundinho repousa - e às vezes desperta-, uma menina de 15, cercada de pequenos prazeres, como a vontade que estou agora de comer brigadeiro de panela sem me preocupar com a balança...Crescemos e ficamos neurados...Afff!

Au revoir.


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