À GOSTO DE DEUS
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31. Findou agosto.Daqui a poucos meses estaremos no fim do ano.Olho e vejo como tudo foi rápido, tudo foi zas-trás ! Caramba!É, quando vi passaram-se janeiro,fevereiro,março...e por aí se foram. E já estamos a poucos passos de dezembro.Já começo a contabilizar o que tenho feito por essa vida afora.Entra ano e sai ano e vamos tentando mudar algo.
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Mas, à gosto de Deus, eu vou seguindo, esperançosa que bons fluidos continuem.E quem pensa que me despeço de agosto com alívio está enganado.Não acredito nessas tolices bobas.Acredito na vida,na felicidade de tentar fazer sempre o melhor por mim e pelos outros.Colhendo frutos a partir de ações.
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E no contra-senso disso tudo, penso em vontades.É, hoje parei na varanda de casa e comecei a pensar nisso...em minhas vontades! E são tão poucas,atualmente...Já disse antes aqui, mas quero mesmo retornar ao assunto:estar de volta pro meu aconchego.Enquanto isso não vem, vou driblando a saudade com uma promessa, aquela vinda dos céus,onde procuro olhar,mas sempre com os pés no chão...
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“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”
Clarice Lispector,in: Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres
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Au revoir.
fundo das fotos: ilustração retirada do site: www.paperdoll.com.br
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