sábado, 19 de abril de 2008

Quanto tempo!



É, quanto tempo não escrevo por aqui... Espero que logo, logo meus dias sem internet acabem. Eu até achei que não iria aguentar, mas vi que dá sim, pra sobreviver! Adoro escrever, adoro estar por aqui, dissertando sobre meus sentimentos, minhas vontades, minha vidinha, mas há vida sem internet! Momentânea, mas há..
E sobre esse blog, pessoa normal que sou, não tenho pretensões outras senão desabafar meus sentimentos por aqui. E, caso alguém leia, obrigada pela leitura! [risos]


Falando em escrita, na semana que passou eu rascunhei uma poesia, que agora publico aqui descaradamente, porque não sou poeta. Posso dizer que um dia fui, anonimamente, porque escrevia à rodo, mas há tempos isso está em stand by! Mas, segue abaixo minha última divagação...haha!Beijos a quem me lê!

Aparento sempre o que sou.
Ocultar pra quê?
Pra que ser o que não posso ser?
Seria ao menos irreal, mas seria algo.
Envieso sentimentos em outros tantos, latentes, nervosos, moralistas.
Antiquada, palavra que me define.
De vez em quando até surto, mas pouquinho. Até queria ser autora.
Não de best-sellers, mas de novela. Rio disso.
Rio da incredulidade humana.
Queria um rio que transbordasse paz.
Queria um sorriso feliz, um andar de garça, um olhar de lança.
Quero verdades.
Quero apenas ser. Eu mesma, na minha infinita mesmice e crendices.
Queria terminar decentemente esse começo de um recomeço na escrita.
Disfarço em codinomes.
Posso ser Maria, Ana, Teresa.
Posso ser apenas um pouquinho iludida. Tanta faz.
Quero apenas o prazer.
De estar aqui, sentada assim, em frente às letras.
E termino minha pequena obra com uma ode a essa vontade de estar, com um sorriso de soslaio:
desconfiada.

Ange.

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