Sentimentalidades

Faz alguns dias que não posto, né? Pra falar a verdade, falta texto e sentimento. Não que eu esteja fria a esse ponto, mas porque não adianta escrever por escrever. Tenho que estar com vontade. Hoje, sinceramente, não me veio essa vontade toda, mas nada como uma Adele para fazer com que sentimentos latentes  explodam em palavras. Talvez a solidão do quarto, do calar da madrugada, possam mexer meus dedos e fazer com que essa noite se prolongue em um texto sem pretensão alguma de ser "aquele texto", conquanto capaz de, suficientemente, me embriagar com o perfume dos sentidos. O que quero é tirar de mim o que não quer sair, não quer falar, sabe? Mas acho que não vou conseguir...

Não, não! Não estou sofrendo. Apenas tenho meus dias de melancolia gratuita...rs Acho que todo mundo sofre desse mal. Há dias que queremos a loucura; outros, calmaria. Hoje é calmaria. Não vim aqui pra falar daquele shampoo que estou adorando lavar meus cabelos ou do perfume que comprei no Ebay. Estou querendo dizer o quanto tudo é tão efêmero e ao mesmo tempo tão eterno. Exemplos? Bom, o amor está no rol da eternidade; liberdade, no da efemeridade. Ou não. Ou sim. Ou entrelaçado...

Parece estranho isso, mas sinto que o amor é eterno, mas enquanto durar. Quando se vai, por razões que desconheço, torna-se efêmero e, um dia, quiçá, esquecemos. Com a liberdade acontece algo parecido. A liberdade é efêmera, sem sombra de dúvidas, porém é eterna no momento em que nos prendemos a algo que nos enlouquece ao ponto de querermos nos prender! Parece loucura, né? Mas esse assunto  é muito batido, todo mundo sabe disso, ora!

Mas acho que vou dormir. Essa divagações me parecem tão tolas... Ainda bem que quase todos já estão dormindo e não vão ler este texto. Vixe, e amanhã??

"Amanhã vai ser outro dia", né, Chico? rs

Beijos,

Ange.