sexta-feira, 24 de agosto de 2007

"Eu quero uma licença de dormir, perdão pra descansar horas a fio, sem ao menos sonhar a leve palha de um pequeno sonho. Quero o que antes da vida foi o sono profundo das espécies, a graça de um estado.Semente.
Muito mais que raízes."

Adélia Prado

Querer nem sempre é poder, como dizia uma artista por aí...Querer é um ato de heroísmo.Só de abrir a boca e dizer "eu quero" já é de grande valia.Muitas vezes eu tive medo de querer, de externizar uma vontade.Sufocava,até. Hoje muita coisa é dita por aqui, em forma de letrinhas.Algumas ficam no meu mundo,no meu mundinho particular,onde somente eu sei do que se trata.Ainda não me senti totalmente heroína ao ponto de dizê-las.Mas de antemão digo que não se trata de amores platônicos nem impossíveis.São coisas corriqueiras,tolas ... particularidades,para resumir melhor.São sentimentos sobre a vida,sobre aquilo que ainda não quero deixar chegar aos ouvidos de sr. ninguém.Um dia,quem sabe...

Enquanto isso, vou escrevendo o que posso, com a pequena licença do que me atrevo a dizer,pois nem tudo é belo ou poético.Mas minhas coisinhas, aquelas latentes, ficam ainda resguardadas, em forma de segredo, que não divido com ninguém...

ao som de "Dark end of the street", Eva Cassidy.

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