terça-feira, 19 de maio de 2009

Have you ever seen the morning
When the sun comes up the shore
And the silence makes
A beautiful sound
Have you ever sat there waiting
For the time to stand still
For all the world to stop
From turning around

And you run
'Cause life is too short


scorpions, in: life is too short

Hoje cheguei do trabalho e fiquei alguns minutos navegando por este mundo infinito da net. Parei um pouco e pensei tantas coisas, sabe? Pensei em mim, em outras pessoas, na velocidade que as coisas vem acontecendo... Enfim, pensei! Às vezes é muito chato pensar demais. Dói, até. E doeu sim, uma dor meio louca, com uma vontade de sentar e querer programar tudo e até mesmo todos. Papo meio estranho esse meu, mas é o que sentí hoje.

PQP! E agora, José? Agora o quê mesmo??? Continuo andando a passos lentos, tudo no campo das idéias, sem ação nenhuma. Mas como posso mudar algo que não está em mim? Tenho muitas perguntas sem respostas. E isso me dói. Como havia dito, uma dor que não dá pra explicar, uma dor sem nome. É, essa pode ser a definição.

Quando me pergunto sobre isso, nada mais é que a vontade de fazer com que todos sejam mais felizes. Mas Deus não prometeu felicidade plena nesta vida. É, até o meu Deus todo poderoso não prometeu isso. Imagina eu, reles mortal. Eu queria simplicar. Talvez a palavra que define o meu desejo. O ser humano complica tudo! Por que gostamos tanto de criar labirintos, pontes, interrogações, hiatos, desvios? Por quê? Por quê? Não sei...

Sabe, este texto nasce agora com uma vontade de explodir. Eu tenho um sentimento latente de explosão. É até engraçado isso, porque dentro de mim moram vários sentimentos que não se exterizam. Nada assustador, mas são sentimentos que me deixam meio fora da realidade deste mundo. Vejo atitudes que não condizem com o que penso, com o que espero do ser humano. Todos correm em vão, talvez. Será que eu estou inserida neste mundo?

Tudo bem que nos últimos anos eu tenha me tornado um tanto quanto capitalista, mas nos momentos de reflexão eu paro e vejo que algo tem que me barrar! Será que todos têm esse sentimento também? Até quando seremos escravos de sentimentos tolos, de atos nada nobres? Eu sinto que estou cansada, que tenho muito a aprender e já estou assim...cansada.

Este texto está meio nonsense, mas não consigo parar de me indignar e me indagar também. Não posso e não quero ser mais uma, mais uma pessoa sem sentido. Não sou santa, quero ser santa -no sentido bíblico da palavra, claro-, quero ser o sal desta terra. Viver por viver não faz sentido algum, e eu vejo que muitas pessoas ao meu redor vivem assim. E são coisas que de certa forma me atingem, diminuem-me como ser humano capaz de ser feliz. Pareço puerial falando assim, mas o resumo desta vida é isso mesmo, voltar a ter sentimento como de uma criança para que venhamos a atingir o grau que beira a perfeição divina...

Bom, é isso que eu queria dizer, entre tantas outras coisas que me fariam ficar horas à fio em frente ao computador. E pra terminar, uma frase que ecoa em mim: SEJAMOS MAIS HUMANOS!

Beijos a quem me lê.

ange.


p.s.: ao som de "Faz um milagre em mim", by Regis Danese.

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