quarta-feira, 24 de março de 2010

[...] Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais [...]
- Zé Rodrix e Tavito -

Essas fotos foram tiradas do meu celular. Era fim de tarde, por volta das 16h30 de hoje. Passei por esses lugares e conversei com algumas pessoas. Como são simples, meu Deus! Queria ter fotografado o rosto de cada um, porque cada pessoa traz dentro de si algo peculiar, intrínseco, sabe? Como havia comentado com um amigo, adoro conversar com o povo do campo. São sempre muito sinceros. E sinceridade é coisa que não se vê à toa por aí...

Nós, que vivemos nos centros urbanos, devemos ter um respeito enorme por aquelas pessoas. Na maioria das vezes são seres humanos totalmente desprovidos de vaidade, pelo menos essa que a gente conhece. E isso já é uma grande virtude.



E o mais engraçado é a forma como aparentam ser sofridas e desconfiadas, porém, num segundo olhar, deixam transparecer um rosto contente pela vida que leva. Uma senhora - muito jovem, aparentando uns 28 anos, porém com 03 filhos pequenos - me contou que o seu filho, já em idade escolar, acorda todo santo dia às 5h00 da manhã para ir estudar na cidade. E sempre sem birra. E olha que do centro da cidade até aquela fazenda há um percurso de cerca de 50 quilômetros em estrada de chão super mal estruturada, cheia de buracos. Perguntei se ele não dorme à tarde e ela disse que não [aliás, estava acordadaço no momento que lá cheguei]. E também não "dorme com as galinhas", viu? Louvável.


Temos muito o que aprender com essa gente simples que mesmo na dificuldade sabe sorrir.


Até.


Ange.

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